Em contos, a autora traz um universo de gritos daqueles que sofrem e não tem como expressar seus sentimentos de ansiedade, desencontros, angústias e solidão na depressão.O que sente é narrado não de relatos puramente pessoais, assim, não se vê em todas as dores, mistura as de outrem. Convida o leitor a ser um “pouco criança” ao colocar castelos, reis e rainhas em algumas narrativas, abrindo o imaginário esquecido da infância e da fantasia! No último conto, percebese um deslocamento positivo da personagem: reencontrarse. Enfim, é um livro que nos convida a puxar as “orelhas” da esperança, se ela estiver em “dívida” conosco e a acreditar no futuro, pois é ele que nos espera, e que seja, de preferência, com um café à mesa.