Nessa obra, o autor argumenta, com muita propriedade, que o poder alienante das práticas lingüísticas se realiza justamente quando elas são desencarnadas, idealizadas, apartadas da prática social. Por isso, trata de reencarnar a linguagem, descrevê-la como elemento integrado a um mundo material e humano feito de relações desiguais e problemáticas. Por isso, aposta numa educação libertadora, onde o ensinar e o aprender estejam corajosamente orientados por um projeto de transformação social (...) educadores e educando possam falar, escutar, ler e escrever exercitando seu potencial criativo e transformador, conscientes do lugar onde estão e dos horizontes que podem vislumbrar.