A prosa minimalista de Alê Motta é incisiva e direta. Tira-nos de nossa zona de conforto, como só a boa literatura é capaz de fazer. ITAMAR VIEIRA JÚNIOR Um dos fatos mais expressivos no campo literário é a eclosão de uma voz nova, que, aos poucos, vai se arvorando com seu estilo singular, como é o caso de Alê Motta. Depois da estreia marcante com o feixe de minicontos Interrompidos, e, em seguida, a publicação de Velhos, também de admiráveis narrativas breves, Alê alarga não só sua escrita na novela Minha cabeça dói, como igualmente expande, por meio dessa bela história, sua presença no mapa da literatura brasileira contemporânea. JOÃO ANZANELLO CARRASCOZA Neste relato franco e sensível, Alê Motta dá voz a um personagem que canaliza traumas físicos e emocionais numa jornada para se reconhecer num mundo de conflitos familiares, descoberta de amores e amadurecimento pessoal. Um livro que se liga à memória do leitor num pacto de alteridade, pequeno apenas em tamanho, mas não(...)