Numa noite quente de dezembro do ano de 2004, uma tragédia parou a Argentina, transformou sua juventude e reconfigurou o modo de ser de toda uma geração: o incêndio na casa de shows República Cromañón que vitimou 194 pessoas, ferindo outras 1432. Uma tragédia desse porte era anunciada há tempos: então, as casas de shows no país eram exíguas e precárias para a demanda de fãs do chamado rock chabón, que exigia farta pirotecnia e ambiência digna de estádios de futebol em suas performances. Nesse estilo, o grupo Callejeros era dos mais renomados e (super)lotaria a República Cromañón nos dias 28, 29 e 30 daquele dezembro. Instantes após o início do seu último show, ainda na primeira música, um foguete atingiu o teto, produzindo uma fumaça escura que se alastraria num átimo por toda Cromañón. A escritora argentina Camila Fabbri esteve no show do dia 29, o último antes da tragédia. Neste romance de não-ficção, ela se debruça sobre essa cicatriz geracional. Numa noite quente de dezembro do ano de 2004, uma tragédia parou a Argentina, transformou sua juventude e reconfigurou o modo de ser de toda uma geração: o incêndio na casa de shows República Cromañón que vitimou 194 pessoas, ferindo outras 1432. Uma tragédia desse porte era anunciada há tempos: então, as casas de shows no país eram exíguas e precárias para a demanda de fãs do chamado rock chabón, que exigia farta pirotecnia e ambiência digna de estádios de futebol em suas performances. Nesse estilo, o grupo Callejeros era dos mais renomados e (super)lotaria a República Cromañón nos dias 28, 29 e 30 daquele dezembro. Instantes após o início do seu último show, ainda na primeira música, um foguete atingiu o teto, produzindo uma fumaça escura que se alastraria num átimo por toda Cromañón. A escritora argentina Camila Fabbri esteve no show do dia 29, o último antes da tragédia. Neste romance de não-ficção, ela se debruça sobre essa cicatriz geracional.