UM POVO QUE TEM TÃO POUCO E VALORIZA TUDO É UMA LIÇÃO DE VIDA PARA TODOS Escrito em português pelo americano James Rumford, o livro infantil, que será lançado primeiro no Brasil pela editora Brinque-Book, retrata a realidade dos chadianos. O Chade é um país que fica lá longe, no centro do continente africano. Seu povo vive uma realidade diferente e ao mesmo tempo próxima do nosso coração brasileiro. Há terras secas e alguns momentos de fertilidade, no solo árido - uma bênção da água que cai do céu. A leitura aproxima os povos. Por meio do dia-a-dia do menino Tomás, os leitores poderão imaginar o que é esperar pela chuva, fazer um carrinho de lata e apreciar os frutos da terra generosa, que nos oferece a alegria de saborear e cheirar uma manga dourada. A felicidade de um povo que tem tão pouco e valoriza tudo é uma lição de vida para todos. Agradável e poético, Chuva de Manga é, sobretudo, original. O autor - James Rumford nasceu e cresceu em Long Beach, Califórnia. Formou-se em literatura francesa na Universidade da Califórnia, em 1970. Casou-se, em 1969, com Carol Drollinger e serviu o exército de 1971 a 1975. Nos primeiros três anos que esteve no Chade, lecionou inglês como língua estrangeira em uma escola rural em Kelo. Viajou também para a Nigéria, República dos Camarões e Quênia, a serviço do exército. Hoje, vive com a esposa em Honolulu, Havaí. Autor do livro O Presente de Aniversário do Marajá, publicado pela Brinque-Book, escreveu mais de dez livros infantis e é ilustrador de suas histórias. Tornou-se escritor para aceitar o desafio de uma bibliotecária e, depois de várias publicações de sucesso, escreveu Chuva de Manga para registrar um pouco da cultura do povo que vive à beira do deserto do Saara. As ilustrações - A beleza da estética africana é reproduzida nas ilustrações do autor, em que as roupas tradicionais das mulheres, em cores fortes, e os turbantes fartos contrastam com os trajes ocidentais do menino Tomás e de seu pai. Tudo, nas imagens, sugere a transição de costumes: as mães, com faixas na cintura, próprias para carregar os filhos nas costas; a bênção da chuva, tão bem captada no traço realista do ilustrador; as cabras e os bodes; as mangas douradas. E o homem com o barrete próprio dos mulçumanos a nos lembrar que, por lá, as mudanças acontecem lentamente. Um colorido retrato da diversidade do mundo.CHUVA DE MANGACHUVA DE MANGA