Esparta, a protagonista desta história, acreditava que para conquistar sua felicidade precisaria que o conflito da convivência com os membros de sua família fosse eliminado. As mágoas, as desilusões que vivenciava, eram agravadas por um segredo de abuso sexual, pelo rancor das lembranças de sua infância e pela crença de que precisaria transformar seu entorno em um mundo justo que reconhecesse e reparasse as injustiças sofridas por ela. Sentia-se uma vítima da vida.