É o resultado de uma tentativa de sistematização das perspectivas de análise dos principais mentores do capital social nas ciências sociais. O livro surgiu da experiência que o autor, Silvio Salej, teve no projeto de Desenvolvimento Regional na Colômbia, no qual os recursos financeiros provinham de um crédito do Banco Mundial ao Governo da Colômbia, quando o autor tinha que interagir com os officials do Banco. Trata-se de uma reconstrução de marcos categoriais que restituem a sociabilidade como o novo antídoto contra os excessos do mercantilismo vigente. O autor critica o excesso de ensaísmo nas Ciências Sociais brasileira, o que não significa não fazer concessões a um positivismo fácil e irreflexivo. Outros autores já fizeram avaliações bibliográficas sobre os usos e perspectivas do conceito, mas Salej dá um passo além, apresentando as raízes do conceito na tradição do pensamento político moderno e na socioeconomia. Contribui, desta forma, com a recepção analítica desse programa de pesquisa chamado capital social no contexto brasileiro.