A poesia de "Torre Inversa", livro recém-lançado de Joaquim Antonio Pereira Sobrinho, é ao mesmo tempo moderna e épica. Os poemas se entrelaçam, saltando à vista a narrativa e reflexões sobre uma viagem-vida, com base na literatura grega (Odisseia e tragédia). Clássica, pela erudição e rigor construtivo, é também experimental, sintetizando diversas tendências do século XX. O vocabulário é livre, aparecendo palavras como ‘tapera’ (do tupi), referências mitológicas complexas e até palavras chulas, desde que deem força adequada à ideia. Pela comparação à tragédia grega se notam os tropeços da juventude, tanto no terreno do amor como no do próprio ‘fazer’ poético. A solidão e o sofrimento se mostraram inúteis e desgastados em sua representação. Pela degradação dos afetos chega-se mesmo à dissolução das musas, levando à tristeza e ‘choro’ do eu lírico, que ao final do livro despe-se das próprias palavras em um contínuo ‘fazer’ poético.A poesia de "Torre Inversa", livro recém-lançado de Joaquim Antonio Pereira Sobrinho, é ao mesmo tempo moderna e épica. Os poemas se entrelaçam, saltando à vista a narrativa e reflexões sobre uma viagem-vida, com base na literatura grega (Odisseia e tragédia). "Clássica", pela erudição e rigor construtivo, é também experimental, sintetizando diversas tendências do século XX. O vocabulário é livre, aparecendo palavras como 'tapera' (do tupi), referências mitológicas complexas e até palavras chulas, desde que deem força adequada à ideia. Pela comparação à tragédia grega se notam os tropeços da juventude, tanto no terreno do amor como no do próprio 'fazer' poético. A solidão e o sofrimento se mostraram inúteis e desgastados em sua representação. Pela degradação dos afetos chega-se mesmo à dissolução das musas, levando à tristeza e 'choro' do eu lírico, que ao final do livro despe-se das próprias palavras em um contínuo 'fazer' poético.A poesia de "Torre Inversa", livro recém-lançado de Joaquim Antonio Pereira Sobrinho, é ao mesmo tempo moderna e épica. Os poemas se entrelaçam, saltando à vista a narrativa e reflexões sobre uma viagem-vida, com base na literatura grega (Odisseia e tragédia). "Clássica", pela erudição e rigor construtivo, é também experimental, sintetizando diversas tendências do século XX. O vocabulário é livre, aparecendo palavras como 'tapera' (do tupi), referências mitológicas complexas e até palavras chulas, desde que deem força adequada à ideia. Pela comparação à tragédia grega se notam os tropeços da juventude, tanto no terreno do amor como no do próprio 'fazer' poético. A solidão e o sofrimento se mostraram inúteis e desgastados em sua representação. Pela degradação dos afetos chega-se mesmo à dissolução das musas, levando à tristeza e 'choro' do eu lírico, que ao final do livro despe-se das próprias palavras em um contínuo 'fazer' poético.