Religando o homem à natureza e à cultura, e debruçando-se sobre as origens de nossa espécie, esses dois visionários constatam a impossibilidade de dissociar cérebro e espírito, e apontam para a interdependência, desde sua origem, entre o cultural/psicológico e o cerebral/biológico. Diante da fragmentação do discurso tecnocientífico, dividido em compartimentos especializados e independentes, eles propõem o discurso da convergência, da conexão, da comunicação e da empatia entre os campos do saber. Diante da contraposição entre pluralidade e unidade, eles reafirmam a importância vital de garantir a unidade da espécie através do respeito à sua diversidade. Um diálogo apaixonante entre dois dos maiores cientistas e pensadores contemporâneos, cujo traço em comum é a interdisciplinaridade: sociologia, psiquiatria, psicanálise, história, biologia, antropologia - e muito mais. Para compreender a realidade do humano não basta estudar as partes isoladas do todo. O todo é mais do que a soma das partes, e o pensamento complexo visa efetivamente perceber o que liga as coisas umas às outras. Religando o homem à natureza e à cultura, e debruçando-se sobre as origens de nossa espécie, esses dois visionários constatam a impossibilidade de dissociar cérebro e espírito, e apontam para a interdependência, desde sua origem, entre o cultural/psicológico e o cerebral/biológico. Diante da contraposição entre pluralidade e unidade, eles reafirmam a importância vital de garantir a unidade da espécie através do respeito à sua diversidade.