Um templo religioso transcende o caráter realista do mundo e penetra na estrutura íntima e matemática do Universo, em aparente contradição com seu arquétipo, o templo interior do ser humano. É aparente porque, se o templo visa o progresso espiritual do fiel e o consequente domínio de seu mundo sutil compreendido pelo espírito, a mente e o astral, desenvolveu-se paralelamente a necessidade de haver um recinto próprio, um templo exterior que abrigasse as manifestações da fé humana. Esta é a premissa deste Trabalho ora apresentado, de nítido fundo espiritual e esotérico, escrito por Eduardo Carvalho Monteiro.