Palestino é resultado de uma longa viagem que o autor fez ao Oriente Médio. Durante dois meses, Sacco coletou histórias nas ruas, nos hospitais, nas escolas e nas casas dos refugiados. Presenciou violentos confrontos dos soldados com a população e entrevistou vítimas de tortura. Conversou com militantes, com outros já conformados com a situação, com velhos e com crianças. "Sua mente é sua câmera", diz o jornalista Dick Doughty, "Sacco ilustra não só tudo o que vê, mas tudo o que lhe contam, e faz isso de maneira soberba. Ainda que Sacco não disfarce sua simpatia pela causa palestina, o livro está bem longe de poder ser considerado propaganda. Tem muito humor, auto-ironia e nuances para isso.