Como poderemos repensar na contemporaneidade a «Europa» e o «ocidente», num tempo caracterizado por novas formas de colonização que também reclamam novas formas de descolonização? Será oportuno questionar o legado europeu num momento em que a Europa se encontra sujeita a várias pressões, a novas divisões e racismos, a cisões e violências que a crise financeira e económica global tem vindo a reforçar, ampliando as clivagens entre «norte» e «sul», «ocidente» e «oriente», mais representações imaginadas do que coordenadas geográficas? Os três autores aqui evocados ofereceram críticas veementes ao colonialismo europeu e às desigualdades e tomam como base da sua argumentação experiências concretas e locais, reconhecendo a relevância de elementos contingentes mas não menos decisivos para a desigualdade, além da classe, tais como a cor da pele e o lugar onde se nasceu.Como poderemos repensar na contemporaneidade a «Europa» e o «ocidente», num tempo caracterizado por novas formas de colonização que também reclamam novas formas de descolonização? Será oportuno questionar o legado europeu num momento em que a Europa se encontra sujeita a várias pressões, a novas divisões e racismos, a cisões e violências que a crise financeira e económica global tem vindo a reforçar, ampliando as clivagens entre «norte» e «sul», «ocidente» e «oriente», mais representações imaginadas do que coordenadas geográficas? Os três autores aqui evocados ofereceram críticas veementes ao colonialismo europeu e às desigualdades e tomam como base da sua argumentação experiências concretas e locais, reconhecendo a relevância de elementos contingentes mas não menos decisivos para a desigualdade, além da classe, tais como a cor da pele e o lugar onde se nasceu.