Em um universo hipermoderno dominado pela lógica do excesso, o que será do capitalismo cultural? Devemos falar em uniformização à moda ocidental ou em reinvenção da diferença? Desde a queda do Muro de Berlim, em 1989, a globalização está em debate. Entre a perspectiva do “fim da história”, de cunho democrático e capitalista, e o prisma do “choque de civilizações”, a polêmica está no auge. Hervé Juvin e Gilles Lipovetsky abordam questões variadas, como a arte-negócio, as marcas, o cinema e a alta cultura. Relativizam o tema da globalização e fazem os aprofundamentos devidos, sem, contudo, pôr de lado as divergências. Dois pontos de vista, dois modos de ver e de pensar o mundo globalizado. Um embate fecundo que abre duas possibilidades de compreensão de um mesmo horizonte complexo e controvertido.