Aurora (1881) faz uma crítica à moral cristã e suas ilusões. Ao lado de A gaia ciência, é o livro que Nietzsche considerava mais pessoal e pelo qual tinha mais simpatia. A edição inclui o prólogo acrescentado em 1886 e o grupo de poNos 575 aforismos de Aurora, Nietzsche elabora sua crítica da moral cristã-ocidental e dos conceitos a ela associados, omo "alma", "Deus", "pecado", "sujeito" e "livre-arbítrio", ficções prejudiciais à vida, segundo o filósofo. A epígrafe ("Há tantas auroras que não brilharam ainda", extraído das escrituras hindus) explica o título e traduz a esperança nietzscheana de um mundo novo, livre das ilusões religiosas, morais e intelectuais criticadas pelo filósofo. Essa edição inclui o importante prólogo acrescentado em 1886 e, num apêndice bilíngue, o grupo de poemas intitulados "Idílios de Messina", de 1882.