Analisando a experiência estética do tropicalismo singular de Tom Zé e o rap contestador do Racionais MC’s, Julia Pinheiro Andrade revela as “formas vivas” que falam e cantam São Paulo. Observando a cidade de um ângulo rico e insuspeito, em que arte e educação se imbricam, reflete a correspondência entre a forma estética da canção e a experiência urbana. Deste modo, partindo do estudo da música popular, produz uma reflexão sobre os tempos e as formas contemporâneas de sociabilidade, sobretudo no que se refere aos circuitos e às culturas jovens.