Em Cidadania, desigualdade social e política sanitária no Brasil fala-se sobre a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), a partir da Constituição de 1988, como direito de cidadania, universal e obrigação de provimento do Estado. O objetivo principal encontra-se na discussão dos motivos que levaram o SUS a não cumprir as diretrizes contidas em seu projeto inicial e assumir diversas personalidades enquanto sistema de saúde. Para tal, percorrem-se os caminhos traçados pela cidadania no Brasil, analisando a ordem de conquista dos direitos pela população, com o intuito de entender o tipo de cidadão que recebe as políticas sociais. Demonstra-se também os princípios doutrinários, leis e normas que regem o Sistema e os empecilhos comumente indicados para o não cumprimento do que foi prometido, como o subfinanciamento, a má-gestão e a ausência de um pacto social no Brasil. [...]