O livro estuda a política indigenista, contextualizada na realidade política, social e econômica da segunda metade do século XIX, época de importantes modificações socioeconômicas e jurídico-políticas no país. Os aldeamentos oficiais são analisados tanto como proposta de política indigenista quanto como instituição, cuja organização e cujo funcionamento refletem especificidades da Igreja Católica. Destaca-se, ainda, o papel dos presídios militares, construídos ao longo das vias navegáveis como forma de afastar os índios das áreas de interesse dos brancos.