Escritora, historiadora e filósofa, Ricarda Huch (1864-1947) marcou época na Alemanha, mas ainda é pouco conhecida fora de seu país natal. Foi uma das intelectuais mais destacadas de seu tempo, chamada por Thomas Mann de a primeira mulher das letras alemãs, e provavelmente da Europa. Huch desafiou as regras estabelecidas ao mudar-se para a Suíça com o intuito de frequentar a Universidade de Zurique, onde se doutorou, porque as universidades prussianas da época não aceitavam mulheres. Durante os anos do nazismo, fez parte do grupo de escritores que decidiu não se exilar e fazer oposição ao regime internamente. O último verão, um eletrizante romance epistolar agora publicado pela CARAMBAIA com tradução de Karina Jannini e posfácio de Juliana Brina, é sua obra de ficção mais conhecida. Publicado em 1910, o livro foi criado em resposta a uma brincadeira em família, que desafiou Huch a escrever uma história de detetive. Ela encarou a aposta e criou um romance, em formato epistolar, (...)Escritora, historiadora e filósofa, Ricarda Huch (1864-1947) marcou época na Alemanha, mas ainda é pouco conhecida fora de seu país natal. Foi uma das intelectuais mais destacadas de seu tempo, chamada por Thomas Mann de a primeira mulher das letras alemãs, e provavelmente da Europa. Huch desafiou as regras estabelecidas ao mudar-se para a Suíça com o intuito de frequentar a Universidade de Zurique, onde se doutorou, porque as universidades prussianas da época não aceitavam mulheres. Durante os anos do nazismo, fez parte do grupo de escritores que decidiu não se exilar e fazer oposição ao regime internamente. O último verão, um eletrizante romance epistolar agora publicado pela CARAMBAIA com tradução de Karina Jannini e posfácio de Juliana Brina, é sua obra de ficção mais conhecida. Publicado em 1910, o livro foi criado em resposta a uma brincadeira em família, que desafiou Huch a escrever uma história de detetive. Ela encarou a aposta e criou um romance, em formato epistolar, (...)