Já está provado por importantes pesquisas que o tão almejado equilíbrio alimentar é possível, por meio de produtos que constituem a dieta mediterrânea. E os antigos egípcios não descuidavam de sua alimentação, aspecto primeiro da vida gerador da tão necessária energia para enfrentar o ciclo de cheias e vazantes do delta do rio Nilo. As pesquisas arqueológicas conduzidas por Pierre Tallet, egiptólogo que atua na Universidade de Sorbonne, nos mostram mais: objeto de prazer sensorial, remédio para os males, meio para eternidade além-túmulo, o alimento orientava a vida daquela civilização. História da cozinha faraônica: a alimentação no Egito Antigo traz ainda uma farta iconografia de papiros, pergaminhos, baixos-relevos e paredes dos túmulos, com descrições pormenorizadas dos processos de acondicionamento ou feitura dos alimentos e bebidas, flagrantes dos cuidados da vida e da morte. É uma leitura que nos transporta a essa civilização eterna, plena de aromas, cores e beleza, que tanto nos legou e com a qual muito temos a aprender. É mais uma iniciativa do Senac são Paulo, referência nacional e internacional em conhecimento na área de gastronomia.