O conjunto de reflexões sobre o ecoturismo presente na obra de Edinelza Macedo Ribeiro e Elimar Pinheiro do Nascimento parte da compreensão de que os povos amazônicos têm condições de organizar seu próprio território, rumo à sustentabilidade. Essas reflexões proporcionaram um amadurecimento teórico-metodológico necessário à cenarização do futuro da atividade ecoturística, resultante de um olhar crítico das políticas públicas atuais. Dentre os mais variados mecanismos de pesquisa decorrentes dessa nova visão encontra-se a técnica de avaliação que utiliza a prospecção de Michel Godet, a qual é escassa, mas possui ferramentas metodológicas importantes para planejar o futuro. Cenarizar não significa determinar o que vai acontecer, mas expor as fraquezas e riscos da atividade para seu desenvolvimento, com vistas à sua organização, em acordo com os parâmetros da sustentabilidade. Afinal, qual é o futuro que queremos para a atividade ecoturística em 2025?