No verão de 1400, Andrei Rublev (1360-1430) deixa o monastério onde foi criado e vai a Moscou com o objetivo de pintar os afrescos de uma catedral do Kremlin. Lá é confrontado com a violência e as dificuldades a que o povo russo era submetido - na época, a pobreza e as invasões tártaras. Durante a missão, ao tentar salvar uma jovem, Rublev termina matando seu agressor e é preso, passando anos recluso e recolhido ao silêncio. O filme é dividido em histórias curtas que desenham uma visão dos caminhos que levaram o monge, canonizado em 1988, a se tornar um artista, formando a sua personalidade e fornecendo as motivações para que ele se tornasse o maior pintor de ícones da escola medieval russa.