Quando se fala “meu”, geralmente se pensa em propriedade de coisa material: o meu sapato, a minha calça, o meu pente, as minhas economias, etc. ... Será, porém, que a sabedoria é só minha? A bondade só a mim pertence? E mesmo os frutos da terra serão só meus? Uma empresa é só de uma pessoa? Uma família pertence só ao pai? E mais: uma empresa é uma coisa? Uma família é uma coisa? A família é uma célula básica da sociedade. Uma empresa é uma comunidade da qual participam aqueles que dão matéria-prima, máquinas e prédio e aqueles que dão trabalho ou de transformação da matéria ou de administração ou de escrituração e contabilidade. Todos, sendo seres humanos com capacidade de falar, possuem a responsabilidade de participar com voz e voto na direção, na propriedade e no lucro da empresa. Neste momento, o “nosso” ou a soma de opiniões de todos é muito mais profícua do que a opinião de um só. Comunidade, sociedade, nação, igreja são realidades que terão mais vida quando todos se sentirem vivos com a responsabilidade de participarem. E aí o Nosso será muito melhor do que o meu. Até o CÉU...