No verão de 1816, na Suíça, o anfitrião Lord Byron desafiou os seus convidados, Percy Shelley, Mary Shelley, John Polidori e Claire Clermont, para que contassem histórias de horror e de gelar a espinha. Imbuídos desse espírito, deixaram a imaginação fluir em uma noite de tempestade carregada de trovões e relâmpagos. Assim surgiu o monstro de Frankenstein, concebido por Mary Shelley. Seguindo esse exemplo criativo, a organização da sexagésima Feira do livro de Porto Alegre propôs o confinamento, na Biblioteca Pública da cidade, de autores nacionais e estrangeiros para que cunhassem contos fantásticos. Assim como no século XIX, ainda hoje a inspiração é o extraordinário, o arrebatador, o medo e o inusitado.