A literatura de cordel não nos deixa esquecer fatos relevantes da história do nosso País, seja nos primórdio das lutas e conquistas dos bandeirantes, seja nas lutas políticas do século passado. Não fossem os cordelistas - esses historiadores e jornalistas do povo -, com seus registros sérios e tiradas hilariantes, estaríamos atados à história oficial, movida por interesses outros que não o de informar e distrair.O Cavaleiro da Esperança e a Coluna Prestes, de Antônio Queiroz de França, evoca um tempo de idealistas que plantaram sementes de lutas sem trégua: tempo de fazer acontecer. Quem cruzava os braços era engolido por um sistema político rígido, e engessado. Luís Carlos Prestes, como um bandeirante da era moderna, não tão moderna, lutou em lombos de cavalos, nas cidades e no sertão, contra o regime oligárquico da República Velha e contra o autoritarismo do governo.Pra que repetir a história, se França o faz com poesia e ritmo próprios das trincheiras do cordel? Vamos à leitura?