Quando conheci Gustavo Pereira, não foi por acaso. Um amigo comum havia nos presenteado com um bolo de chocolate assinado por ele. Não era simplesmente mais um doce, era algo inusitado, revolucionário e muito, muito saboroso - provocador de alegrias. Tempos depois, o mesmo amigo nos deu uma caixa de brigadeiros feitos por ele. Foi impactante. E aí falou mais alto a alma do jornalista e do escritor, resolvi então conhecer esse cientista/artista que mais lembrava um alquimista, um mágico do sabor. E lá fui eu à Partager.Um moço simpático, atencioso e muito interessante era o chef que criava tais delícias em um ambiente charmoso e aconchegante. Experimentei outros prazeres do paladar. Sempre nada igual ao que eu já havia saboreado em 114 países pelos quais, até agora, passei no ofício de garimpar conteúdos, descobrir fatos jornalísticos que interessem à sociedade. Foi quando, ao sabor de um café - também inédito -, feito na hora pelo Gustavo Pereira, ouvi sua história de vida.