Exclusão social, degradação ambiental, violência sectária e populismos autoritários são questões que, combinadas, já pareciam levar a um impasse a condição humana, antes mesmo de sua fragilidade ser exposta por uma pandemia. Um mergulho na história e na evolução da espécie humana, da vida e do cosmo, conduzido pelas ciências sociais e naturais, permite descortinar o panorama maior de que os seres humanos são parte, como observadores privilegiados e, no âmbito de seu planeta, também como partícipes ativos. A percepção crítica desse percurso natural e social dá elementos para se vislumbrar uma ética dessa aventura, para os humanos conviverem entre si e com as demais espécies, e para educarem, diante de um futuro imponderável, jovens que se saibam integrantes ativos da biosfera, não apenas seus moradores, e protagonistas da história, não seus meros observadores.