Desejamos, este ano, explorar um imaginário particular: não todas as formas do "viver junto" (sociedades, falanstérios, famílias, casais), mas principalmente o "viver junto" de grupos muito restritos, nos quais a coabitação não exclui a liberdade individual. O método adotado foi, ao mesmo tempo, seletivo e digressivo. De acordo com os princípios do trabalho semiológico, buscamos destacar, na massa de modos, hábitos, temas e valores do "viver junto", traços pertinentes e por isso mesmo descontínuos, dos quais cada um pudesse ser subsumido por uma palavra de referência. A pesquisa constituiu, portanto, em "abrir dossiês", tendo sido deixado aos ouvintes o encargo de preencher esses dossiês à sua maneira, e o papel do professor consistiu principalmente em sugerir certas articulações do tema.