A questão fundamental que agora vem à tona no debate atual é como os seres humanos podem usufruir legitimamente do ambiente natural sem destruí-lo. A crise ambiental não é um termo qualquer. É um conceito amplamente aceito e reflete uma realidade que se caracteriza como um momento crítico, a encruzilhada em que a humanidade se encontra, cheia de incertezas, mas que exige uma urgente tomada de decisões. A responsabilidade da atual situação deve recair sobre o modelo atual de crescimento, que está orientado pelo capitalismo predatório, para o qual o principal objetivo está na busca do lucro, e isto condiciona todo o resto, quer seja a natureza ou os próprios seres humanos que se convertem, na lógica do sistema, em mercadoria que pode ser explorada. Embora atualmente este modelo não adote explicitamente as medidas que utilizava em seu início (como a exploração predatória intensiva dos recursos naturais e dos recursos humanos), pois se vê restringido por inúmeras medidas disciplinadoras criadas pela sociedade (como normas, leis, regulamentos) e pela própria pressão da opinião pública, a questão principal, no momento, é que se deve ampliar a participação da sociedade visando dotá-lo de um maior caráter social, tornar o mercado mais justo, evitando-se a marginalização da maioria da população e tornar o modo de produção mais ecoeficiente, adaptando-o e transformando- o para assumir os princípios de uma economia verde. Nesse sentido, a escolha do desenvolvimento sustentável não é uma simples opção, mas aparentemente é a única solução possível. A capacidade da Terra para atender às necessidades dos seres humanos está no limite. O futuro será o resultado do que faremos hoje. Há soluções para os problemas sociais e ambientais, mas para resolvê-los há necessidade de atuar em dois planos, pelo menos: o plano individual e o coletivo. Nossas atuações individuais são tão importantes como aquelas que deverão ser realizadas e implementadas pelos governos. Livro de ampla aplicação em diversas disciplinas, como Gestão Ambiental, Responsabilidade Social, Desenvolvimento e Sustentabilidade, Gestão Estratégica da Sustentabilidade, Educação Ambiental, Empreendedorismo Social, entre outras, dos cursos de Administração, Engenharia de Produção, Direito, Medicina, Enfermagem, Turismo e todos aqueles que têm a perspectiva do ensino da sustentabilidade em seus planos de curso.