De acordo com os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, até 2015, a parcela da população sem acesso ao abastecimento de água e ao esgotamento sanitário deveria ser reduzida, ao menos, pela metade, tendo por referência a situação de 1990. Mesmo se essa meta fosse cumprida, ainda haveria 1,7 bilhão de pessoas sem acesso ao esgotamento sanitário no mundo, sobretudo as populações mais pobres. Estudos apontam que não faltam soluções tecnológicas nem existem limitações físicas naturais intransponíveis: os obstáculos para a universalização sustentável dos serviços estão ligados a crises de governo e da gestão democrática e a desafios éticos. Portanto, é preciso um esforço sistemático para organizar esse campo em termos conceituais e metodológicos.