Todos que lêem muito escrevem bem? Nem sempre... A relação entre leitura e habilidade na produção de textos não é automática. Sem dúvida, a leitura nos fornece conteúdos, possibilidade de formação de opinião, tomada de posição diante dos fatos cotidianos; ela amplia nossa capacidade de percepção crítica da realidade. Porém, em termos de habilitar-nos ao bom uso da modalidade escrita da língua, é a boa leitura que pode nos auxiliar. E esta obra destaca exatamente como a leitura deve ser realizada para que percebamos a estrutura do texto, reconheçamos o ponto de vista defendido pelo autor, identifiquemos tanto os argumentos utilizados como os elementos que dão coerência e coesão ao texto. É dessa maneira que podemos aprender a redigir por meio da leitura. E a gramática? No meio jurídico, onde a exigência do domínio da norma culta é inquestionável, precisamos conhecê-la e utilizá-la adequadamente. Deve servir de ferramenta para redação e compreensão de um texto. Essa é a sua função. Aqui estão as regras básicas, apresentadas de forma simples, numa linguagem coloquial. Esta obra, pois, se pretende prática, dirigida ao interessado em concorrer nos diferentes concursos públicos da área jurídica. Nada impede, contudo, que também possa servir ao operador de Direito interessado em melhorar sua proficiência em leitura, produção de textos e gramática da língua portuguesa.