Esse livro nasceu para aplacar a culpa que as mães sentem por não serem perfeitas. Elas querem trabalhar para poder dar o melhor às suas crianças, mas querem também estar em casa quando os filhos precisam dela. Anseiam por uma carreira e o respeito que uma profissão bem exercida traz, mas ao mesmo tempo buscam aquela conexão ancestral, pele com pele, com seus filhos. E em todos os momentos sentem-se julgadas, divididas, incapazes de corresponder ao que o mundo espera delas como mães. Seu sentimento de culpa é avassalador. Como as mulheres bem sabem, o uso da força de vontade e da determinação dos pensamentos - como indicado em tantas obras - nem sempre causa uma mudança no mundo real. Em A mãe possível, é sugerido um caminho completamente diferente, que usa as forças instintuais, insconscientes, dos símbolos e da conexão com o sagrado para resolver os problemas do cotidiano. Esta é uma obra de neo-xamanismo, que ensina práticas ancestrais adaptadas para as cidades. Com exercícios simples e uma série de exemplos, as mulheres aprendem como entrar num estado alterado de consciência xamânica onde se alinham com seus ancestrais, dialogam com seres míticos e arquetípicos, acessam seus animais de poder e as forças que vêm da natureza para modificar a realidade a partir do mundo simbólico e começar a traçar um caminho de mais parceria e afetividade. Problemas como dificuldade de dar limites aos filhos, de ser pai e mãe ao mesmo tempo, de educar sem sufocar, de fazer parceria com o cônjuge para cuidar das crianças são abordados - e resolvidos - de uma nova forma, não mental, com o coração. Todas as práticas aqui ensinadas fazem brotar alegria e leveza no exercício de ser mães possíveis e não idealizadas.