Foi Mario Quintana quem disse, num dos seus aforismos, que boa poesia não é aquela que se lê, mas a que nos lê. Os poemas de Thomaz Albornoz Neves, em 'Exílio', vão nessa direção. A idéia e o sentimento de exílio, do limite e da ânsia de liberdade constituem a força motriz que percorre o subsolo e a estrutura desta obra