“Um livro corajoso sobre uma mulher no mundo árabe. Ele abre os nossos olhos, destrói preconceitos e é muito divertido.” – Mario Vargas Llosa, ganhador do prêmio Nobel de Literatura Sherazade está morta, assassinada! E nunca um crime foi tão alegre — nem tão ético. Ao matar a heroína de As mil e uma noites, a poeta e jornalista Joumana Haddad desmonta o mito do clássico da literatura árabe, o qual acusa de passar uma mensagem equivocada às mulheres. Em suas noites de histórias inventadas para evitar a morte, Sherazade não seria um exemplo de resistência e rebelião, mas de concessão e negociação de seus direitos básicos. É com esta premissa que Joumana tece um relato franco e explosivo sobre o que significa ser uma mulher árabe nos dias de hoje, condenando a postura daquelas que assumem o papel de vítima. Joumana Haddad cresceu no Líbano, em Beirute. Filha de pais conservadores e instruídos, descobriu na leitura uma maneira de entender o mundo que a cercava. Seus verdadeiros ídolos da adolescência foram Marquês de Sade, Balzac, Victor Hugor: ícones incomuns quando comparados aos atores de cinema por quem suas amigas viviam suspirando. Apesar das feridas psicológicas provocadas pela guerra civil libanesa, que começou em 1975, quando Joumana tinha apenas 4 anos, e das limitações que vivenciou por ter estudado em um colégio só para meninas por 14 anos, a autora mostra como se tornou uma mulher completa, consciente e muito diferente dos clichês sobre as árabes. Uma das mais engajadas representantes da luta pela liberdade feminina no Oriente Médio, a autora conta como se transformou em uma poeta premiada, editora do principal jornal libanês, o An-Nahar, e criadora da primeira revista literária erótica do mundo árabe — a Jasad (corpo, em árabe), que aborda temas como sexo, poligamia, virgindade e casamento forçado, e lhe rendeu tanto admiração como censura e ameaças de morte. O livro de Joumana começa como um protesto, inflamado, preocupado em esclarecer que ela não é uma figura submissa e que as suas semelhanças com uma mulher ocidental são maiores do que se pode imaginar. Passada a fúria inicial, a autora revela as mais incríveis histórias de sua própria formação, apresentando uma realidade que ignoramos, além de — ainda mais fascinante — mostrar uma vida única e interessante, cheia de personagens emocionantes, fatos curiosos e licenças poéticas que só dizem respeito a uma verdadeira artista. Em um relato provocativo, Joumana Haddad exalta o poder libertador da literatura e do conhecimento e nos envolve na sensualidade de suas descobertas juvenis. Nascida em 1970, em Beirute, Joumana Haddad é poeta, tradutora e jornalista. Publicou livros de poesias, quatro deles traduzidos para francês, espanhol e italiano. Joumana é editora de uma publicação prestigiosa, o jornal An-Nahar, e administra o Arab Booker, um prêmio internacional de ficção árabe. “Neste livro corajoso, a autora quebra o tabu do silêncio da mulher árabe.”Elfriede Jelinek, escritora e ganhadora do Prêmio Nobel de Literatura “Haddah não pode ser intimidada. Este livro é uma lição para todos que lutam para ir além de seus próprios limites.”Roberto Saviano, autor do best seller GOMORRA “Provocativo e sensual.”Huffington Post“Um livro corajoso sobre uma mulher no mundo árabe. Ele abre os nossos olhos, destrói preconceitos e é muito divertido.” – Mario Vargas Llosa, ganhador do prêmio Nobel de Literatura. Sherazade está morta, assassinada! E nunca um crime foi tão alegre — nem tão ético. Ao matar a heroína de As mil e uma noites, a poeta e jornalista Joumana Haddad desmonta o mito do clássico da literatura árabe, o qual acusa de passar uma mensagem equivocada às mulheres. Em suas noites de histórias inventadas para evitar a morte, Sherazade não seria um exemplo de resistência e rebelião, mas de concessão e negociação de seus direitos básicos. É com esta premissa que Joumana tece um relato franco e explosivo sobre o que significa ser uma mulher árabe nos dias de hoje, condenando a postura daquelas que assumem o papel de vítima. Joumana Haddad cresceu no Líbano, em Beirute. Filha de pais conservadores e instruídos, descobriu na leitura uma maneira de entender o mundo que a cercava. Seus verdadeiros ídolos da adolescência foram Marquês de Sade, Balzac, Victor Hugor: ícones incomuns quando comparados aos atores de cinema por quem suas amigas viviam suspirando. Apesar das feridas psicológicas provocadas pela guerra civil libanesa, que começou em 1975, quando Joumana tinha apenas 4 anos, e das limitações que vivenciou por ter estudado em um colégio só para meninas por 14 anos, a autora mostra como se tornou uma mulher completa, consciente e muito diferente dos clichês sobre as árabes. Uma das mais engajadas representantes da luta pela liberdade feminina no Oriente Médio, a autora conta como se transformou em uma poeta premiada, editora do principal jornal libanês, o An-Nahar, e criadora da primeira revista literária erótica do mundo árabe — a Jasad (corpo, em árabe), que aborda temas como sexo, poligamia, virgindade e casamento forçado, e lhe rendeu tanto admiração como censura e ameaças de morte. O livro de Joumana começa como um protesto, inflamado, preocupado em esclarecer que ela não é uma figura submissa e que as suas semelhanças com uma mulher ocidental são maiores do que se pode imaginar. Passada a fúria inicial, a autora revela as mais incríveis histórias de sua própria formação, apresentando uma realidade que ignoramos, além de — ainda mais fascinante — mostrar uma vida única e interessante, cheia de personagens emocionantes, fatos curiosos e licenças poéticas que só dizem respeito a uma verdadeira artista. Em um relato provocativo, Joumana Haddad exalta o poder libertador da literatura e do conhecimento e nos envolve na sensualidade de suas descobertas juvenis.