A partir da vigência da Constituição de 1988, o Brasil vem despertando para a importância do Direito Eleitoral. Esta obra, de forma didática, apresenta os conceitos utilizados nesse ramo do Direito, intercalados com o posicionamento da jurisprudência construída na Justiça Eleitoral e formuladas oportunas proposições para o aprimoramento do exercício do poder político. Uma análise isenta é feita sobre o Direito brasileiro, na tentativa de torná-lo acessível ao povo, pois sem compreendê-lo, não terá ele estímulo para respeitá-lo. A produção e a aplicação do Direito não podem divorciar-se da realidade onde tem ele vigência. É preciso preparar o homem para produzi-lo e aplicá-lo. Sem essa preocupação, a legião dos predadores do direito tenderá a crescer, inclusive, estimulada pela ausência da sanção em relação àqueles que desfrutam de maior projeção no grupo social. A linguagem hermética do Direito precisa ser decodificada para maior compreensão de seu destinatário - o povo. Na condição de titular da soberania popular, deve receber maior atenção. A ele todos os que exercem qualquer esfera de poder no âmbito do Judiciário, Legislativo e Executivo devem satisfação. Isso fica bem enfatizado na obra, assim como a advertência de que a doutrina e a jurisprudência não podem ficar alheias às tensões das ruas.