Um estudo sociológico sobre o trabalho e os trabalhadores apresentado de forma inusitada. Numa releitura denominada pela autora como a "herança clássica" e das novas orientações teóricas nos estudos trabalhistas, expondo de forma bastante precisa as suas limitações na apreensão do real, ao se deixarem impregnar pela temporalidade econômica capitalista. Há ainda depoimentos de trabalhadores a respeito da intensificação da exploração do trabalho e de como, no processo de mudança, vão sendo "descartados" os que não se enquadram, os que tem mais idade, mais tempo de "casa", menor grau de escolaridade, que tem mais dificuldade para aprender