Desde a primeira vez que seus olhos se encontraram, Heloísa e Gabriel sentiram os corações baterem mais forte. A chama do amor se acendia, o sentimento mais nobre começava a unir duas almas afins. Mas os tempos eram outros. No Brasil Imperial do final do século XIX, predominavam o jogo de interesses, a falsidade da alta corte, as amizades de conveniência e os casamentos arranjados. Heloísa, uma jovem pura e digna, representante dos Albuquerque de Sá, estava prometida para Otaviano, um jovem ambicioso e herdeiro dos Moura Ferraz. As fortunas seriam uma só, o futuro estaria garantido para todos. Porém, Heloísa era uma mulher diferente. Abolicionista, de personalidade forte, ela não mediria esforços para ser fiel a seus sentimentos e a seus princípios. Lutaria pelo amor de Gabriel, um humilde professor de origem espanhola, sempre defensor dos mais fracos.