Quando é que você se sente mais espiritualizado? Quando você está em comunhão com a natureza? Quando você está cantando, meditando ou rezando num lugar sagrado? Tudo bem, mas o que dizer dos restantes 90% da nossa vida, quando não conseguimos, ou não podemos, livrar-nos de outras pessoas, lugares, situações ou coisas? Quando dizemos que a espiritualidade não está fora da nossa vida, que ela é a verdadeira vida, significa que temos de cuidar da nossa espiritualidade todos os dias. Isso parece um pouco assustador, mas o esforço compensa. Quando vivemos o presente usamos o tempo para realmente nos sentir ligados com o que está acontecendo ao nosso redor, isso é o que vale. Qualquer pessoa pode se sentir espiritualizada na igreja; mas, enquanto não conseguimos dizer - 'Eu realmente atingi o Nirvana com a minha família neste Natal' ou 'Eu me sinto tão próximo de você depois que fizemos aquele acordo', nós não saberemos o que estamos perdendo. Os seus problemas não desaparecem da noite para o dia quando você está no caminho da espiritualidade; mas quando o seu objetivo é fundir esse caminho com a sua vida, esses 'problemas' adquirem um novo significado. Em curtas lições, apresentadas como perguntas e justapostas a passagens relevantes de uma série surpreendente de fontes - cultura pop, escrituras sagradas de várias tradições, pensadores do mundo inteiro - o Guia Irreverente da Espiritualidade discorre sobre temas como - Eu preciso de um guru? Deus me amará se eu for muito gordo? Eu tenho mesmo de sofrer? Como eu agiria se fosse feliz? A vida é uma prisão de segurança máxima? Existe sexo depois da morte? Irreverente e perspicaz, este é um guia para a espiritualidade, sem absurdos, que consegue atingir a pessoa prática, a cética e qualquer uma que queira uma iluminação embalada com um pouco de diversão.