Foi com grande repercussão que o romance português abandonou as análises intimistas e adotou uma perspectiva de denúncia social, na qual o aspecto humano das populações excluídas passou a ser o eixo central da obra. Os contos da montanha retratam personagens marcados por quatro décadas de opressão, que, segundo Torga, desfiguraram completamente a paisagem de Portugal.