Um dos argumentos utilizados para justificar a abertura da escola são os dados levantados por pesquisa da Unesco, segundo os quais apontam uma redução do número de mortes de jovens nos bairros onde as escolas ficam abertas nos finais de semana para que estes possam desenvolver atividades esportivas e culturais. Contudo, embora abri-las no finais de semana seja um passo importante, na experiência relatada neste livro, discutem-se seus núcleos internos de poder. Pouco adianta abrir os portões nos sábados e domingos e no dia a dia continuar alimentando os mecanismos simbólicos de exclusão que se articulam no currículo e organizam as vivência cotidianas.