Além da tradição do cordel, as narrativas em versos têm sido realizada também por poetas não vinculados às raízes populares, mas que cultuam esse estilo que é da tradição ibérica. Uma dessas poetas é Cecília Meirelles, com seus Romanceiro da Inconfidência e Crônica Trovada da Cidade de Sam Sebastiam no Quarto Centenário da sua Fundação Pelo Capitam-Mor Estácio de Saa, para citar exemplos mais recentes. A nomenclatura escolhida, 'crônica', se prende a uma tradição brasileira dos primeiros tempos (Colônia e Império) em que era comum os potentados rurais (senhores de engenho, fazendeiros) mandarem escrever narrativas dos feitos de uma pessoa ou de uma família, a fim de perpetuar essa memória no tempo. As peripécias de Alexandre e D. Maria Quitéria são acompanhadas por outros personagens do sertão, como as lavadeiras, os vaqueiros e a cigana, de cuja voz, saem esses versos de sedução.