"Em linguagem fina e depurada, José Newton canta o mar, a península e o continente, numa geografia ao mesmo tempo humana, poética e espiritual. Lírico, telúrico e místico, sua escrita é cristalina. Sua poesia é sinfônica, pela ressonância interior, e polifônica, pela pluralidade de vozes, onde o mar, o veio amoroso e a via mística têm presença fundadora. Poesia fortalecida pela fé, vivida em estado de graça e alimentada no amor. Poeta de vales e montes, de rios, lagos e fontes, olhos e ouvidos atentos, poeta sem fim: ávido de mistério, grávido de infinito, cultor da grande hora da poesia, vive cantando para não ferir. Canta a natureza, seus reinos e encantos. Canta o mar, transbordado em praias e horizontes, o mar e seu mistério, o mar e sua vinculação à praia, ao homem, à vida, o mar e sua música, o mar e sua potência, o mar e sua beleza. Com brilho e sem pompa, eis o poeta, seu graal, suas marcas e pegadas, a nos renovar a esperança no homem e em seu destino." - Assis Lima