Quando criança gostava de me aventurar em mundos fantásticos, fosse nas costas de um dragão ou no lombo de um unicórnio. Nunca numa baleia voadora ou num vagão interdimensional, pelo menos não até agora. Dotada de uma mente brilhante, Bia Chaves abre as portas de uma Belém única, em que voltamos a ser crianças. Isso enquanto nos ensina sobre o poder da amizade, a magia da diversidade e, principalmente, o amor pela vida. Acrescento que O último apito do trem viverá para sempre em seus corações, assim como vive no meu desde os primeiros manuscritos. Uma prova de que a literatura fantástica brasileira não perde em nada para o resto do mundo. Rafael Delboni