Bem se compreende, face ao exposto, a urgência de convocar para a arena político-jurídica o melhor do pensamento heterodoxo. Dizer do livro de Alexandre Morais da Rosa e Thiago Fabres de Carvalho que nele reconheço essa exata preocupação em discernir a insinuação clássica ou travestida do pensamento único por entre as várias linguagens jurídicas em trânsito na contemporaneidade é, por conseguinte, o melhor elogio que lhe posso fazer. A gama de méritos do livro é larga, confortavelmente larga. Enumerá-los seria um outro prefácio. Optei por este. No convencimento de que livros deste teor merecem e solicitam, fundamentalmente, como carta de apresentação, a indicação da província de significantes na qual eles se movem e cujas problemáticas não saem incólumes da respectiva publicação.