todas as mulheres da família de alayde aprendiam a fazer tricô, uma tradição que era passada de geração em geração. no entanto, diferentemente das irmãs, ela não gostava de tricotar. queria fazer roupas, mas não de tricô, o que certamente frustraria as expectativas de sua mãe. sua paixão secreta, na verdade, sempre foi corte e costura. nessa busca intensa pela própria identidade e na tentativa de autoafirmar sua vontade à família, ela irá tecer, destecer e tecer novamente casacos, blusas, lembranças, sonhos e planos, trilhando seu caminho em eternos recomeços e novas descobertas - assim como a própria vida.