O que determina o sentido de uma obra de arte? Será que ele reside perpetuamente dentro da obra? Ou será continuamente construído e reconstruído de fora para dentro, através do modo pelo qual a obra é apresentada? A transformação histórica que levou do objeto autônomo modernista à crítica pós-modernista das instituições, da obra de arte ao contexto discursivo, é o tema dos ensaios de Douglas Crimp e das fotografias de Louise Lawler em 'Sobre as ruínas do museu'. Tomando o museu como instituição paradigmática do modernismo artístico, Crimp estuda suas origens históricas e suas atuais transformações. O novo paradigma do pós-modernismo é metodicamente definido através de análises das atividades artísticas entendidas de modo amplo - não só as atividades dos artistas, mas também dos críticos e curadores, das exposições internacionais e museus novos ou reformados.