– Corra, corra! – Gritava ele, me puxando com sua mão áspera, fina e fria. Algo estava estranho. Cerrei os olhos para tentar enxergar com mais facilidade aquela mão… Aquela mão que só tinha três dedos. Parei. Encarei a figura por alguns segundos e um medo tremendo surgiu. Aquele grito tão desejado anteriormente, finalmente saiu forte e aguçado. A outra criatura me encarou assustado. – Kabuchinki, vamos! Ouvimos urros vindos de não tão longe, e seus olhos se arregalaram ao olhar para trás de mim. – Vamos… Corra! Não queria ir, não com ele, mas se eu não fosse com certeza morreria ali mesmo, naquele lugar estranho… Afinal, onde eu estava?