Pensar a Escola do Campo para entender o ato de ler e escrever, nela situando os sujeitos e suas condições especiais de ensino, é desvelar características que diferenciam esse especial contexto em relação aos de outras escolas. Contextualizando o ler e o escrever como atividades realizadas em escolas e bibliotecas do campo, as questões que se apresentam emergem da possibilidade de representarem algo também diferenciado, pois se referem ao significado da leitura para sujeitos que vivenciam esse contexto, nele agindo e com ele interagindo. Marcada por circunstâncias complexas devido às condições que a diferenciam de um contexto urbano, essa realidade do campo requer olhares e ações capazes de entender esse diferencial, não como redutor de possibilidades, mas como estimulador da superação de condições complexas e da criação de propostas vivas, a partir de um trabalho intencional de transformação.