Nas primeiras décadas do século XX, Belmonte era mais popular chargista de São Paulo e um dos ilustradores mais inventivos do país. Seu personagem Juca Pato, criado em 1925, tornou-se tão famoso que virou ícone de uma infinidade de produtos. Além de pai de Juca Pato, Belmonte era um humorista político implacável, cujas charges retrataram as turbulências no país desde 1921, momento em que iniciou sua colaboração com a imprensa, até 1947, ano de sua morte, aos cinquenta anos. Não à toa, caiu nas garras da censura de Getúlio Vargas, de quem não se cansava de debochar, e recebeu ataques da rádio oficial nazista em Berlim por causa dos cartuns demolidores contra Hitler. A vida e a obra de Belmonte são o tema desse livro, a maior reunião já feita de seus desenhos publicados na imprensa. Em centenas de ilustrações, o leitor poderá conferir a elegância de seu traço e a vitalidade de seu riso tudo aquilo que faz de Belmonte um dos nomes centrais da história do humor gráfico no Brasil.Nas primeiras décadas do século XX, Belmonte era o mais popular chargista de São Paulo e um dos ilustra¬dores mais inventivos do país. Seu personagem Juca Pato, criado em 1925, tornou-se tão famoso que virou ícone de uma infinidade de produtos. Além de pai de Juca Pato, Belmonte era um humo¬rista político implacável, cujas charges retrataram as tur¬bulências no país desde 1921, momento em que iniciou sua colaboração com a imprensa, até 1947, ano de sua morte, aos cinquenta anos. Não à toa, caiu nas garras da censura de Getúlio Vargas, de quem não se cansava de debochar, e recebeu ataques da rádio oficial nazista em Berlim por causa dos cartuns demolidores contra Hitler. A vida e a obra de Belmonte são o tema desse livro, a maior reunião já feita de seus desenhos publicados na imprensa. Em centenas de ilustrações, o leitor poderá conferir a elegância de seu traço e a vitalidade de seu riso – tudo aquilo que faz de Belmonte um dos nomes centrais da história do humor gráfico no Brasil.