A Carta Régia de 19 de janeiro de 1759 decretou a apreensão e o sequestro dos bens e das propriedades dos jesuítas, bem como a expulsão desses religiosos de Portugal e suas colônias. A Casa de Bragança – na pessoa de D. João VI – protestou contra a restauração universal da Companhia de Jesus em 1814. A que ou a quem se deve o retorno dos jesuítas ao Brasil? Que tipos de apostolado exerceram? Como a sociedade brasileira do Segundo Império reagiu à reinserção dos jesuítas em seu meio? Como os diversos segmentos da sociedade brasileira em formação assimilaram a atuação dos religiosos que reativaram as atividades da Companhia de Jesus no Brasil? Eis as indagações que motivaram o presente estudo. Mesclando narrativa e reflexão, após a apresentação de uma síntese sobre a supressão da Companhia de Jesus em Portugal e suas colônias, o autor oferece uma compreensão histórica acerca do retorno dos jesuítas ao cenário da vida brasileira do século XIX.