Em meio às discussões sobre o novo modelo padronizado de requerimento de capital regulatório para risco operacional bancário e a possível extinção dos modelos internos, este livro traz uma revisão desse panorama, com uma análise dos efeitos da assimetria de informação (forte característica do risco operacional) nas interações entre o regulador e o banco quanto à adoção de modelos internos no formato atual. Para isso, é utilizado um arcabouço teórico sobre programação dinâmica e teoria dos jogos, de forma a modelar o comportamento dos bancos e do regulador em relação à adoção do modelo interno de risco operacional para efeito de capital regulatório, de modo a tentar explicar o porquê de, mesmo após mais de uma década de seu surgimento, esse modelo ainda não ter conseguido obter uma adesão relevante no cenário bancário nacional e internacional. [...]